quarta-feira, 27 de maio de 2009

Querida Jéh

Estou longe de ser uma conquistadora... rss... mas, vou tentar ajudar vc nesta questão.

Lembrei de uma história com a sua pergunta e fiquei pensando na minha vida antes dessa história, o fato é que eu sempre fui meio “tímida”... rss. Acho que dei sorte, pois mesmo não chegando nas meninas, elas vinham me chamar para conversar e acabava rolando. Mas, vamos a história...

Uma noite sai com uns amigos, eu tinha me separado do meu segundo “casamento” com uma mulher há mais ou menos um mês e estava a fim de curtir a noite, a última coisa que eu pensava era me envolver novamente com alguém, só queria saber de curtir, dançar e me divertir com os amigos. Mas, lá estava ela no cantinho do bar, linda. Toda pequenininha, branquinha, com cachinhos castanhos lindos e um rostinho todo delicado, fiquei encantada. Fazia tempo que não me sentia assim.
Então, fiquei parada olhando para ela, mas meu amigo me puxou e começou a falar de uma outra menina, uma lá que ele achou bonita e pensou que eu me interessaria. Neste momento, tirei os olhos da menina do bar e fui prestar atenção no que ele estava dizendo, conversei com ele meio que dispensando e quando me virei de volta, ela havia sumido. Fiquei ali procurando, mas nada, ela deveria ter subido, o bar tinha um mezanino, mas o pior seria se ela tivesse ido embora.

Bem, relaxei e fui dançar... levei uma cantada de um dragão daqueles, um pouco depois disso, deu até medo...rsss. Continuei ali e depois de algum tempo, ela voltou a aparecer, fiquei tensa, não sabia o que fazer, eu nunca tinha chegado em ninguém! Não sabia como fazer isso e pensava que se não fizesse, ela poderia sumir de novo e desta vez eu perderia minha chance. Mas, novamente me virei e quando voltei a olhar ela tinha desaparecido, olhei rápido em volta e de repente caiu alguém em cima de mim, bem nas costas, fui segurar por puro reflexo e quando olhei, era ela! Sorrindo pra mim, pediu desculpas e eu segurando na mão dela, fiquei sem ação, uma amiga dela chamou e começou a puxa-la e ela foi indo segurando na minha mão e olhando para mim, subiu novamente no mezanino. Fiquei ali parada que nem uma “anta”. Comecei a pensar: ir até ela lá em cima? Esperar ela voltar? Será que eu tinha alguma chance de conhece-la? E meu amigo me puxando pra cima da outra menina, mas esta tal menina estava totalmente fora de questão para mim, eu queria a outra, a dos cachinhos...rsss.

Então finalmente ela voltou para a pista e eu decidi ir falar com ela, tomei muita coragem, demorou um pouco, ela me olhava, eu a olhava e minhas pernas não obedeciam... foi cômico. Até que finalmente fui indo em sua direção, um outro amigo me chamou e eu disse que não dava, ele estranhou a minha atitude ficou ali parado só olhando, fui andando em direção a ela e pensando: Não fala, vc vem sempre aqui! Não fala, vc vem sempre aqui!
Cheguei finalmente e perguntei se ela queria uma bebida, perguntei seu nome e começamos a conversar, ela tb era muito tímida, não consegui conversar muito, então a chamei para dançar e acabou rolando.
O resultado de tudo isso? Namoramos e no mês que vem faremos 3 anos de namoro.

Então querida amiga, crie coragem, escolha a “vítima”, veja se há uma troca de olhares e siga pra junto dela, converse, fique tranqüila que com certeza irá rolar coisas muito boas para vc!

bjs

terça-feira, 26 de maio de 2009

Se conselho fosse bom...

Olá meninas,

Essa fase do "quero contar para meus pais" realmente é muito difícil. Eu esperaria um pouco os anos passarem e vocês terem mais experiência de vida para lidar com as situações que podem vir a acontecer. Acredito que ainda é cedo para vcs enfrentarem as opiniões da família que conta muito para a vida de qualquer pessoa.
Os pais muitas vezes surpreendem, mas quase sempre a surpresa não é tão boa e inicia-se um momento de turbulência em nossas vidas, muitas vezes desnecessários.

Claro que depende do sentimento de cada uma de vcs e da necessidade de relatar sua vida íntima, mas de qualquer forma, procurem refletir antes de tomar qualquer atitude.

O meu caso foi triste no inicio, mas terminou bem, pelo menos com minha família que hoje depois de muita dor e briga me aceita e respeita. Porém, eu lutei muito com todos e briguei muito com minha mãe, fui terrível com ela também e nem tentei entender o que ela sentia, fazendo com que as coisas fossem muito mais dolorosas.

Portanto examinei seus pais o máximo possível e pensem bem num bom momento para contar a eles... Tenho uma amiga já com uns 50 anos que nunca contou, tenho também amigas de uns 25 anos que contaram e não se arrependem, enfim, temos de tudo... rss.

Boa sorte para vocês e se quiserem compartilhem suas histórias com a gente. Esse blog está sempre aberto para as histórias de vocês e eu estou disponível para ajudar.

Abraços!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

E continua...

Bom, dona Raquel, calma...foi só um pequeno suspense antes de continuar a história..rss. Respondendo a sua pergunta, sim, essa história é verdadeira.

Bem, vamos lá... continuando...
Depois de ela ter se declarado, fiquei sem ação, queria correr aquilo tudo era só coisa da minha imaginação, mas tudo havia mudado com a atitude dela e agora, ela poderia ser minha, fiquei nervosa, ansiosa, enfim, um misto de sentimentos dentro de mim. Foi então quando resolvemos mesmo com medo e sem sabe o que e como fazer, ficarmos juntas. Sem pensar no que isso implicaria, só pensávamos em viver felizes aquele sentimento tão forte que estava rolando.
E vivemos, namoramos durante mais ou menos um mês, foi então que sentimos a necessidade de dividir isso com nossas famílias. A mãe dela já ficou sabendo logo que decidimos ficar juntas e deu apoio, apesar de ter medo por nós, ela sempre dizia isso, que sentia medo, mas nós nem pensávamos no pq desse medo todo, pois tudo estava tão bem, tudo era tão lindo.
Decidimos então contar para a minha família, ela adorava a minha mãe, tinha ela como tia, assim como eu tinha a mãe dela e pensamos que seria fantástico e que todos iriam adorar a novidade. Mas, não foi bem assim que as coisas aconteceram, estávamos vivendo uma ilusão.
Contei para a minha mãe, que imediatamente se virou contra mim, dizendo que eu estava doente e que ela nunca iria aceitar aquela situação.

Criou o maior reboliço em nossas vidas, mas mesmo assim eu estava firme na minha decisão. Tinha certeza que era com ela que eu queria ficar e sabia o que eu estava sentindo, sabia que eu não estava doente. Porém para minha surpresa, nosso amor só suportou mais alguns poucos meses às atitudes de minha mãe, ela se decepcionou de mais com minha mãe e decidiu que era melhor nos separarmos.
O meu mundo, naquele momento caiu, foi como se me tirassem tudo que eu tinha de bom, eu não tinha mais vontade de fazer nada, minha mãe me via naquela situação, mas nada fazia nem conversava comigo, era como se eu tivesse que passar por aquele momento, como se aquilo fosse um castigo e ela acreditava que estava certo.

Depois da separação, fui à terapeuta que minha mãe me mandou, chegando lá, eu só fazia chorar e ouvi da terapeuta que eu não tinha problema nenhum, que quem deveria fazer a terapia seria a minha mãe, mas “quem era eu para dizer isso para a minha mãe?”. Voltei para casa e segui minha vida sem ela, durante 7 anos da minha vida, passei conhecendo outras pessoas, vivendo outros relacionamentos, mas sempre me lembrando desse e ainda tendo esperanças em revivê-lo.

Hoje, passados tantos anos, conto essa história na esperança de que coisas assim não se repitam, foi muito sofrimento que não deu em nada. Minha mãe me aceita e respeita, mas eu nunca pude viver essa história.

Gostaria que as mães, pais irmãos... Enfim, nossas famílias entendessem que quem vive os relacionamentos somos nós e não eles. Sei que deve ser difícil para eles, pois criam expectativas em relação a nossas vidas, mas se não formos felizes eles serão também?

domingo, 17 de maio de 2009

Meu primeiro amor!

Dentro de um colégio de freiras, duas meninas se apaixonaram e iniciaram um relacionamento escondido até que seus pais descobriram e resolveram dar um basta naquela situação. Separaram as duas, uma saiu da cidade e a outra continuou por lá, porém, mesmo longe o amor delas não acabou. Continuaram vivendo suas vidas uma longe da outra, mas sempre acompanhando o que se passava na vida da outra. A que ficou na cidade, se casou, aconselhada pela família e em seguida a que foi embora, ficou sabendo de seu casamento e se casou também. Quando uma resolvia ter um filho, a outra de seu lado também resolvia e assim foram vivendo, durante 13 anos de suas vidas, sempre quietas e aceitando aquelas condições.
Mas, como todo bom conto, resolveram se separar e juntar-se novamente na cidade de São Paulo. Depois de 13 anos, o amor persistia e elas resolveram lutar para que desse certo. Separaram de seus maridos, e se juntaram com todos os filhos (somavam 5), vieram para São Paulo, sem nada, só com o amor e a vontade de ficar juntas e felizes.

O inicio foi duro, a luta era diária, sem emprego e sem ter onde morar, foram pedir ajuda para uma amiga de colégio, esta amiga estava casada, tinha duas filhas pequenas e morava em uma casa grande, que foi onde as duas conseguiram encontrar apoio para se erguerem na vida. Conquistaram seus lugares no mundo, trabalhando juntas em uma pequena escola que fundaram, compraram uma casa finalmente ficaram juntas e principalmente felizes.

Uma dessas filhas da amiga de colégio era eu, que cresci sem saber de nada que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei amiga dos filhos dessas amigas de minha mãe e as tratava e trato, como tias.
Os anos foram passando e nos meus 18 anos, já tendo vivido algumas paixonites por meninas, me vi atraída por uma das filhas de minhas tias. Ela tinha apenas 13 anos, sei que não é aconselhável, mas na época não me parecia um problema a diferença de idade, o que para mim era um problema, era o fato de estar apaixonada pela minha “prima”.

Éramos muito amigas nessa época, ela dormia na minha casa e conversávamos muito, durante o dia e também durante a noite. Até que um dia, dei uma festa a fantasia em minha casa, ela estava linda veio vestida de cigana e eu...bom, fiquei um pouco bêbada..rs.
No final da festa, conversando com um amigo meu, descobri que ele também se sentia atraído por ela, como eu estava bêbada confessei gostar dela para ele, que deu risada e disse que então deveríamos tentar e ver qual dos dois ela escolheria. Mas, eu decidi que ele deveria ficar com ela e disse para ele que eu sairia do caminho e ajudaria ele a conquista-la. Foi então, que comecei a combinar saídas com os dois, mas o plano, era sempre de eu marcar para eles se verem e eu saísse da situação deixando com que eles se juntassem.

Porém, meu plano não deu certo, por várias vezes meu amigo falhou, nem apareceu e ela não se mostrava nem um pouco interessada nele, resolvi desencanar e deixar as coisas acontecerem tentando afogar aquele sentimento dentro de mim.
Tive algumas brigas com ela e recebia logo depois das brigas um telefonema de minha tia, perguntando o que estava acontecendo, pq a filha dela voltava para casa tão triste, depois de se encontrar comigo, eu sempre mudava o rumo da conversa e não respondia nada para minha tia.
Até que um dia, brigamos feio e no meio da discussão, ela me pressionou e eu acabei confessando que estava apaixonada por ela, logo após eu dizer isso, ela ficou em estado de choque e foi neste momento que eu senti que deveria ir embora, sai correndo sem olhar para trás e enquanto corria prometi a mim mesma que não iria mais na casa de minhas tias, quando ela estivesse lá, decidi me afastar, pois o sentimento só crescia, ao invés de desaparecer e agora que ela sabia, nunca mais seria como antes, ela me odiaria (dramática eu não?!).

Porém, novamente meu plano foi por “água a baixo”, minha tia me ligou, pedindo que eu fosse na casa dela arrumar a antena da tv e comer alguma coisa por lá, enfim, passar a tarde na casa da tia, nada demais... eu neguei, disse que não dava, tentei inventar desculpas, mas minha tia fez questão de minha visita e eu não tive saída, minha tia foi me buscar em casa e chegando na casa dela, vi que não havia ninguém, fiquei aliviada e relaxei por alguns instantes.
Minha tia então me pediu que eu fosse arrumar a tv no quarto de hospedes e lá fui eu, mas quando entrei no quarto, ela estava lá, me senti caindo numa armadilha, minha tia então fechou a porta e ficamos ali, uma olhando para a outra e eu sem saber o que fazer, só sabia que queria sair correndo de lá, ela se aproximou e começou a me questionar pq eu estava distante, pq depois de tudo que confessei sai correndo e a deixei ali, sem saber o que fazer, ela disse então que também estava apaixonada por mim e que não entendia o que estava acontecendo, mas que sabia que não poderia viver separada de mim.

Foi assim que tudo começou...continua no próximo post. Acompanhe!