quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cinquentinha

Meninas,
Na nova mini série da Globo quem esta animando as cenas é a atriz Angela Vieira, fantástica atuando como lésbica, muito feminina e doidinha...quem ainda não teve a oportunidade de ver, eu recomendo é muito divertido.

Ontem mesmo, morri de rir quando vi a cena de Angela Vieira, saindo do armário da casa da personagem de Marília Gabriela literalmente nua (inclusive linda), que ao ouvir da personagem de Marília Gabriela "Sai já desse armário" responde "eu já sai do armário há muito tempo, meu bem!".

Acredito que essas cenas de tv, mesmo que cômicas, ainda tem uma sensualidade natural, ajudam e muito a nos salvar do preconceito das pessoas.

bjs a todas

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Que tal uma B.A. para animar?

Oi meninas, estive ausente por um bom tempo, pois estamos reformulando toda a aillha e em breve teremos muitas novidades no site e aqui tb no blog da Sapa, sendo assim espero que me perdoem pela demora em escrever para vcs.

Bem, o assunto que me trouxe hoje aqui é uma questão puramente sexual...rss..é isso ae meninas, a modernidade esta ai e temos que aproveitar a melhor parte dela.

Esse post vai para vc que esta sem namorada, mas precisa de um sexo sem compromisso de vez em quando.
A B.A é a melhor e mais rápida solução para o seu caso, alguns chamam de amizade colorida, mas no nosso caso o que se encaixa melhor é realmente uma B.A ou seja uma “Buceta Amiga”, afinal a idéia é resolver um problema sexual.

A grande sacada da B.A o nome já diz, AMIGA, ou seja vcs não tem compromisso algum uma com a outra o que simplifica muito as coisas quando vc simplesmente quer sair com outras meninas, ou mesmo ficar sozinha num domingo chuvoso pensando na vida.

Mas, cuidado afinal lésbicas tem mania de se apaixonar, então aviso antes de ir em busca de sua primeira B.A pare e pense bem a respeito, vc tem que ter certeza do que quer neste momento e saber que é apenas uma amiga, ok?

No mais curta e faça curtir...rss.

Bjs

Sapa

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PROMOÇÃO VIPS PARA A BUBU!




AILLHA.com esta sorteando 5 pares de VIPS para a BUBU SÓ PARA ELAS da próxima quinta-feira dia 24/09/2009. Para participar, basta responder a pergunta e preencher corretamente com seus dados o formulário no site da aillha.

ACESSE: WWW.AILLHA.COM

Participe! São 5 chances de ganhar um par de vips!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Widget da Sapa!

Meninas,





Criamos um WIDGET da sapa para você. Quem quiser, basta copiar e colar o código abaixo no seu site ou blog:




Qualquer dúvida sobre a inserção do widget entre em contato com a gente: aillha@aillha.com.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Entrevista

Entrevista da reporter da Veja, Juliana Linhares, com a psicóloga Rozângela Alves Justino.

O ápice da entrevista se dá com essa inteligente observação da repórter:

”Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar
homossexual, poderia fazê-lo".


Confiram a entrevista na íntegra:

Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços
comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela
Alves Justino
, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro
Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em
psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno
para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada
publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por
muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar
pacientes em busca do "tratamento" . Solteira, dedicada à profissão e fiel da
Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.


Veja: A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico?
Psicóloga: O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em
sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz
que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que
a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.


Veja: O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais?
Psicóloga: É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual
homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma
relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir
alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão
procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma
isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno
obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o
sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e
que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o
voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando
utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual
fica mínima, acaba regredindo.


Veja: Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão
constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa
condição?

Psicóloga: Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.


Veja: A senhora é heterossexual?
Psicóloga: Sou.


Veja: Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar
homossexual, poderia fazê-lo.

Psicóloga: Eu não tenho essa vivência. O que eu observei
ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a
deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a
orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e
amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida,
quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior.
Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer
essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.


Veja: Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual?
Psicóloga: Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.


Veja: Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família
e os amigos, a senhora vai ajudá-lo?

Psicóloga: Ele não vai me procurar. Eu escolho os
pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um
caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.


Veja: Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada?
Psicóloga: O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.


Veja: Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa?
Psicóloga: Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão
deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruiçã o e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.


Veja: Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito?
Psicóloga: Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?


Veja: Não como os gays são.
Psicóloga: Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça?
De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem
discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão
homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são
homens, e algumas estão homossexuais.


Veja: Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser
assim?

Psicóloga: Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.


Veja: Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual?
Psicóloga: Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.


Veja: O que a senhora faria se tivesse um filho gay?
Psicóloga: Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.


Veja: A senhora se considera uma visionária?
Psicóloga: Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.


Veja: A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou?
Psicóloga: É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.


Veja: A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão?
Psicóloga: Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar*Carolina* , vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.


Veja: O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda?
Psicóloga: Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.


Veja: Por que a senhora se disfarça para ser fotografada?
Psicóloga: Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.


Veja: Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas
pró-homossexualismo?

Psicóloga: O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado
ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população.
Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista
de controle mundial.


Veja: Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo?
Psicóloga: Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mês da Visibilidade Lésbica


Olá meninas, neste mês tão importante para nós lésbicas, eu não podia deixar de escrever algumas palavras. Depois de receber muitas notificações de eventos e até manifestações, também tive acesso a história da luta de lésbicas datadas do ano de 1983.
E tenho o prazer de relatar aqui o ocorrido para quem ainda não sabe e mesmo para aquelas que sabem, como um manifesto da Sapa da ILLHA homenageando as nossas heroínas da época.

“Sempre tem um dia que cansamos de ser maltratados”, o ser humano é assim, pode aceitar muitas coisas por um longo período de tempo, mas um dia ira se libertar de qualquer sofrimento que tenha agüentado até então. Na década de 80 as lésbicas aqui no Brasil, eram tratadas como doentes e até mesmo como criminosas, as mulheres lésbicas eram levadas pela policia para a cadeia e só saiam de lá pagando propinas, policias andavam a noite nos bares em busca de “manifestações de lesbianismo”, na época essa ocorrência era denominada de “Operação Sapatão”. Essa expressão inicialmente parece engraçada, mas imaginem o inferno que era para as mulheres na época e as agressões que sofriam.

Sendo assim, em 19/08/1983 lésbicas da cidade de São Paulo, chegaram no seu limite uniram-se e invadiram o bar da época de nome Ferro´s Bar, manifestaram-se para que terminasse ali a proibição de vender seus boletins naquele bar, onde elas mesmas sustentavam, pois era um dos primeiros reduto de lésbicas na cidade de São Paulo. Foi ai que o dia 19 de Agosto se tornou um marco na história das lésbicas do Brasil.

Tudo começou quando as lésbicas de uma organização de nome GALF (Grupo Ação Lésbica Feminista), barradas pelo porteiro do bar, decidiram distribuir folhetos na porta do bar, onde constavam as agressões sofridas por lésbicas naquela época e a proibição da venda do boletim, foi então que começaram gritos de apoio as lésbicas, que com a ajuda de um amigo, passaram pelo porteiro e conseguiram entrar no bar. Iniciou ali uma grande manifestação onde as pessoas começaram a reivindicar a presença do dono do bar, enquanto o dono não vinha, o boletim voltava a ser vendido, as mulheres mostravam naquele momento que entendiam a manifestação e apoiavam a luta. Ao fim disso tudo, o dono do bar declara com a presença de jornalistas e da vereadora Irene Cardoso, que o boletim poderia ser vendido pelas lésbicas no seu estabelecimento.

E nós hoje comemoramos e lembramos com orgulho dessas mulheres maravilhosas que foram nossas heroínas neste momento tão importante da nossa história.

A ILLHA apóia e vive em função de melhorar a vida de cada uma de nós lésbicas, buscando trazer cultura e lazer e o que mais for necessário para que conquistemos cada vez mais, nosso lugar nessa sociedade ainda tão homofóbica.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Princesa e a Sapa!

Em um reino muito longe em uma ilha com dois Ls perto da cidade de Sapolândia, nasce uma linda princesa de cachinhos tão escuros quanto à noite e pele morena. No dia de seu nascimento, sua mãe a rainha desse reino, recebe a visita de uma Drag Queen Madrinha que entrando em seus aposentos lhe diz: “quando essa menina completar 20 anos, vai estar sozinha e a profecia se realizará, ela passará por uma mudança muito louca! Ui! Fui!”.
A rainha aflita e confusa com aquela visita estranha, resolve criar a filha com total proteção, para que ela nunca fique sozinha e aonde a menina vai a rainha vai atrás ou manda uma criada estar sempre ao seu lado, nunca deixa que a menina fique sozinha.
Ela cresce, rodeada de carinho e muita atenção, corre pelos campos e volta para o castelo sempre meio suja de rolar na grama e subir em árvores e claro, sempre acompanhada das criadas.
Então, chegando o dia de completar seus 20 anos a rainha resolve fazer uma mega festa, convidar todos os príncipes da região, acreditando que a filha se casaria breve e nunca mais ficaria sozinha, fazendo com que a tal mudança nunca aconteça.
No dia da festa, a rainha toda animada, manda a filha se arrumar, manda fazer um lindo vestido azul da cor do mar. A princesa se arruma e fica linda toda enfeitada com jóias e com seus cabelos cacheados presos em sua coroa.
Começa a festa, chegam os convidados todos sendo anunciados pelo criado e todos os rapazes muito bonitos, mas a princesa estava entediada... Só olhava para fora e queria ver a lua, sair daquela festa que para ela estava tão chata. Até que no badalar das 23:55h, horário exato de seu nascimento, a princesa vendo que as criadas estavam distraídas e a mãe dava total atenção para os convidados, sai discretamente da festa em direção a uma das varandas do castelo. Chegando lá fora ela finalmente vê a lua e fica sozinha por alguns instantes. Eis que num pequeno e rápido instante, cai uma sapa bem em cima de sua cabeça. Ela se assusta pula para um lado se batendo e a sapa, cai do outro lado atordoada com a queda. A princesa então consegue ver o que a atingiu e grita: “Aiiii... um sapo!”. A sapa assustada quase se recuperando do tombo grita “Que nojo, um sapo! Onde?”
Um pouco mais calma, mas ainda assustada a princesa pergunta: “você fala? Sapo!”. E a sapa fica com cara de ué e pensa: “com quem essa louca ta falando?”. Depois de alguns instantes a sapa vira e fala: “Você ta falando comigo?”. E a princesa assustada responde: “Sim, com você sapo!”. A Sapa então se enfeza e fala: “ta achando que eu sou sapo? Você ta muito louca? Não esta vendo que eu sou uma sapinha? Olha o respeito ae ô!”. A princesa ainda passada olhando para a sapa diz: “Nossa você fala!”. E a sapa imitando a princesa, irônica diz: “Noooosssaaaaaaaaaaa eu falo!”. As duas então começam a conversar e se divertem muito juntas apesar dos sustos, a sapa toda engraçada faz caras e bocas e a princesa fica encantada por ela, dá muita risada e sente que nunca se divertiu tanto com alguém em toda a sua vida. Mas, a conversa não dura muito, a rainha percebendo que a filha não estava no salão da festa, manda as criadas encontra-la, aflita começa a se preocupar lembrando da tal profecia. Então, logo a princesa começa a ouvir chamá-la e volta-se para dentro do castelo, em seguida olha a sapa e diz que precisa ir, sai correndo para dentro do castelo.
No dia seguinte, a princesa acorda e antes mesmo da criada ir chamá-la para o café da manhã com a mãe, se levanta e corre para a varanda, ansiosa em ver aquela sapinha novamente, mas chegando na varanda, nada encontra. A sapa havia sumido de lá. Fica triste, volta para seu quarto, cabisbaixa e a criada vai chamá-la, ela então se arruma e vai ao encontro de sua mãe.
Ao chegar no salão de café da manhã, surpreende-se com a rainha conversando com um rei de outro reinado próximo da ilha com dois Ls, era o rei Machocho A princesa acha estranho, nunca viu sua mãe com visitas, logo pela manhã. A rainha então, a vê e chama para ir a seu encontro, apresentando a princesa para o rei. Eles tomam o café da manhã, o rei sempre muito simpático fica encantado com a princesa e diz para a rainha que concorda com muita felicidade, na união dos dois. A princesa fica pensativa, não entende o que aquele senhor faz ali, mas esta mais preocupada em encontrar sua nova amiga e nem se dá conta, que sua mãe esta armando um casamento para ela. Passa o dia todo e a princesa triste, não quer mais correr pelos campos e acaba ficando trancada no castelo o dia inteiro, as criadas estranham o jeito da princesa e correm para contar a rainha, que fica com medo daquele sumiço da filha ter algo a ver com isso. A rainha então, resolve mandar um recado para o rei Machocho a fim de marcar logo a data do casamento.
Passa o dia todo e a princesa meio tristonha vai se deitar, a rainha então vai até seu quarto, para tratar da data do casamento da filha, que recebe a notícia com espanto e diz a mãe que não quer se casar, mas a rainha ignora sua resposta e sai sorrindo do quarto falando para a filha que ela mudará de idéia, assim que conhecer o jovem príncipe. A princesa então, antes de se deitar, olha para a janela, pensa novamente na sapinha desaparecida e começa a achar que ela não passa de um fruto de sua imaginação.
Pega no sono e quando esta dormindo, ouve um barulho estranho, se assusta e acorda, sai andando pelo quarto em direção à janela, quando olha para fora e vê novamente a lua, ela avista a sapinha, tentando escalar todo o muro do castelo, até chegar na sua janela, mas a sapa cai e volta novamente, causando um certo barulho. A princesa sorrindo achando graça daquela tentativa de uma sapinha de subir na parede do castelo, então decide sussurrar para a sapa: “xiu, assim você acorda o reino todo!”, a sapa olha para ela e sorri dizendo: “não consigo chegar ai, ainda não me acostumei com essa coisa de pular”. A princesa acha aquilo engraçado, procura um lençol comprido e joga para a sapa se apoiar. A sapa sobe no lençol e a princesa começa a puxar, chegando perto da janela a princesa não agüenta mais segurar o lençol com a sapa, ela estava um pouco gordinha, então a sapa resolve tentar pular, nesta hora caem as duas para dentro do quarto, fazendo o maior barulho e dão muita risada.
Uma criada acorda e vai ver o que esta acontecendo, as duas então ficam em silêncio, a criada bate na porta do quarto perguntando se esta tudo bem e a princesa responde com voz de sono: “sim, tudo bem por aqui... Vá dormir”. A criada sai e as duas passam a noite toda conversando. A princesa pergunta pq a sapa não apareceu o dia todo e a sapa diz: “Isso é uma longa história, estou com alguns problemas, na verdade estou fugindo, mas só posso vir te ver a noite”. A princesa não entende, mas esta tão feliz com a companhia da sapinha que nem liga. Elas então resolvem que vão se ver todas as noites. Chega quase de manhã e a sapa diz: “Tenho que ir!” A princesa fica triste, não quer que ela se vá, mas a sapa ouve o cantar do galo, anunciando o dia e sai agora pulando pela janela, sumindo na relva do castelo.
Passam alguns dias e durante todas as noites desses dias a sapa cumpriu o combinado, vai ao encontro da princesa em seus aposentos.
A princesa começa a sentir mais e mais vontade de estar com a sapinha, só pensa nela o dia inteiro, às vezes estranha, acha que não deveria pensar tanto em um sapo, mas não consegue evitar. A rainha vendo que a filha passa os dias suspirando, acredita que é por causa do noivo o príncipe, e resolve anunciar o casamento para todo o reino da ilha com dois Ls.
No dia anterior ao casamento, a princesa está triste, a sapa chega como de costume em seus aposentos e a vê chorando, chega perto e pergunta o que esta acontecendo. A princesa então conta que a mãe marcou seu casamento para o dia seguinte. A sapa simplesmente se senta ao lado da princesa e ambas ficam ali, cabisbaixas e muito tristes. Neste momento, começa a ventar muito forte, todos estão dormindo e não conseguem ver, mas a princesa e a sapa vêem, eis que a janela se abre com o vento e quando a princesa vai fechar a janela, caem purpurinas em sua cabeça e surge a Drag Queen Madrinha. A princesa se assusta, dá um pulo para trás a sapa coacha e arregala os olhos. A Drag Queen Madrinha então se apresenta e pede que ambas fiquem calmas. Pergunta: “Que foi mona? Pq essa choradeira de cortar o coração?”. A princesa então conta para a Drag o que esta acontecendo e a Drag diz: “mas, qual o rap? O bofe é tudo de bom! Não?”. E a princesa diz: “ele não é feio, mas não quero me casar com ele, estou apaixonada por outra p...”. E para de falar olhando para a sapa. A sapa toda assustada ainda com aquele mar de purpurinas, fica quietinha no canto do quarto. A Drag então, percebe o que esta acontecendo, lança purpurinas sobre as duas e diz: “A maldição que o padrasto fez, se desfaz com o amor verdadeiro! Ai! Adoro essa parte!”. E some como veio, com o vento e muita purpurina. As duas ficam ali, sem entender nada. Então começam a conversar. A princesa confessa que esta sentindo algo mais forte do que uma simples amizade pela sapinha e a sapa com essa confissão, resolve contar sua história para a princesa.
A sapa diz: “Há algum tempo atrás, antes mesmo de te conhecer, eu era uma princesa, minha mãe havia falecido e eu fui morar com meu padrasto que também era feiticeiro, ele era muito amoroso comigo, mas por algum motivo, começou a me maltratar, logo após a morte de minha mãe”. A princesa fica passada, não sabe mais no que acreditar, e pede para que a sapa continue a história. A sapa então continua, dizendo: “Meu padrasto descobriu que eu não me interessava por homens eu só queria saber de brincar pelos campos e subir nas árvores, ele marcou um casamento para mim também, mas eu briguei e não me casei, neste dia, ele me transformou nessa sapa que você esta vendo e me mandou para a Sapolândia, dizendo que lá era o meu lugar, foi fugindo de uma sapinha até jeitosa, mas meio abusada que eu vim parar na sua cabeça no dia que nos conhecemos”. A princesa então começa a entender, os dizeres da Drag Queen Madrinha e pensativa, diz: “Então, o nosso amor é verdadeiro e eu posso tira-la dessa situação!”. A sapa não entende no começo, depois começa a pensar e acompanha as idéias da princesa, mas as duas ficam ali, juntas sem saber o que fazer, até que a sapa diz: “Perae! Se em todo conto de fadas a princesa tem que ser beijada, ou beijar o sapo, deve ser isso que a gente tem que fazer, apesar de eu não ser sapo”. A princesa pensa e diz: “tah, mas convenhamos que aquilo que saiu daqui não é nenhuma fada e essa história esta meio estranha”. A sapa então diz: “Bem, o não, a gente já tem, vamos tentar?”. Então a princesa fecha os olhos e beija a sapinha, uma linda luz surge durante o beijo, sinos tocam, purpurinas caem e ambas adormecem ali mesmo. Após um tempo a sapinha acorda, cuspindo purpurinas que caíram em seu rosto, e fala: “Cacete isso é pq é uma história de lésbicas, imagine se fosse de gays”. Ela então olha ao lado e lá esta a sua princesa dormindo, vai acaricia-la e quando olha para a sua mão, se assusta e começa a pular de felicidade. Ela havia voltado a ser como antes, voltou a ser uma bela princesa! Acorda sua amada, que percebendo aquilo, estranha, se assusta, toca no rosto da sapa, chama por ela e diz: ”É você mesma?” A sapa confirma e a princesa olhando em seus olhos, agora castanhos e sua face branca, com os cabelos curtos e uma boca carnuda, fala: “Caraca! Você ficou show!” As duas então felizes se amam a noite toda.
Na manhã seguinte, a rainha vem chamar a filha logo cedo, entra sem bater e ao abrir as cortinas do quarto, deixa que a luz do sol entre acordando a filha, a princesa levanta a cabeça com a cara meio amassada e a mãe toda feliz, diz: “Vamos filha, acorde esse é o seu dia!” Mas, na seqüência dos acontecimentos a sapinha também tira seu rosto de mulher, debaixo dos lençóis e a rainha fica petrificada. A princesa então diz: “Pois é mãe, profecias sempre se realizam”.

Fim

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Parada 2009

Primeiramente gostaria de agradecer os comentários e dizer que sempre que posso atualizo e escrevo sim, com muito carinho para todas aqui.

Bem, a parada para nós da ILlha foi tranquila, ficamos na “periferia” da multidão, o que pelo que li até o momento foi uma sabia decisão. Infelizmente parece que estão fazendo da nossa festa uma confusão e um “oba, oba” geral. Muitas pessoas estão reclamando da não ação da polícia, mas isso não é novidade em nenhum setor, muito menos em relação ao homossexualismo.
Felizmente não presenciamos nenhum ato de violência, mas pude reparar que haviam pessoas feridas, um certo momento que paramos para tirar algumas fotos, que em breve estarão no site, pude ver dois rapazes que estavam deitados na grama e não pareciam muito bem, ambos tinham os olhos roxos.

Particularmente vou a parada há alguns anos e nunca vi uma cena desastrosa, sempre que pensei presenciar uma briga ou algo do gênero, tive a felicidade de dar risada, vendo as pessoas se desculpando e até mesmo dando beijinhos e abraços, logo depois de um esbarrão.

Vi comentários de que a parada esta virando uma festa de ladrões e heteros mal intencionados, me parece uma infeliz verdade. Talvez seja hora dos organizadores deixarem um pouco a festa gay de lado e focar no pq da parada gay!
Também soube de pessoas que não vão mais a parada por causa desses acontecimentos, não acho que seja a melhor saída, mas não deixa de ser válida, acho que se não vamos mais a nossa festa, no nosso dia, estamos abandonando a nossa causa. Tudo isso pode ser muito bonito, mas tb não é pratico, concordo...por isso estou escrevendo aqui, para tentar chamar a atenção aos órgãos que organizam a parada. Vamos organizar! Vamos fazer da parada o que ela já não é há muito tempo, uma manifestação a favor da união homossexual, a favor da paz entre as pessoas de opções sexuais diferentes! Dos direitos, enfim, tudo que todos nos já sabemos, mas que precisamos falar e mostrar para o mundo e não um dia de “putaria” no meio da principal avenida da cidade de São Paulo.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Querida Jéh

Estou longe de ser uma conquistadora... rss... mas, vou tentar ajudar vc nesta questão.

Lembrei de uma história com a sua pergunta e fiquei pensando na minha vida antes dessa história, o fato é que eu sempre fui meio “tímida”... rss. Acho que dei sorte, pois mesmo não chegando nas meninas, elas vinham me chamar para conversar e acabava rolando. Mas, vamos a história...

Uma noite sai com uns amigos, eu tinha me separado do meu segundo “casamento” com uma mulher há mais ou menos um mês e estava a fim de curtir a noite, a última coisa que eu pensava era me envolver novamente com alguém, só queria saber de curtir, dançar e me divertir com os amigos. Mas, lá estava ela no cantinho do bar, linda. Toda pequenininha, branquinha, com cachinhos castanhos lindos e um rostinho todo delicado, fiquei encantada. Fazia tempo que não me sentia assim.
Então, fiquei parada olhando para ela, mas meu amigo me puxou e começou a falar de uma outra menina, uma lá que ele achou bonita e pensou que eu me interessaria. Neste momento, tirei os olhos da menina do bar e fui prestar atenção no que ele estava dizendo, conversei com ele meio que dispensando e quando me virei de volta, ela havia sumido. Fiquei ali procurando, mas nada, ela deveria ter subido, o bar tinha um mezanino, mas o pior seria se ela tivesse ido embora.

Bem, relaxei e fui dançar... levei uma cantada de um dragão daqueles, um pouco depois disso, deu até medo...rsss. Continuei ali e depois de algum tempo, ela voltou a aparecer, fiquei tensa, não sabia o que fazer, eu nunca tinha chegado em ninguém! Não sabia como fazer isso e pensava que se não fizesse, ela poderia sumir de novo e desta vez eu perderia minha chance. Mas, novamente me virei e quando voltei a olhar ela tinha desaparecido, olhei rápido em volta e de repente caiu alguém em cima de mim, bem nas costas, fui segurar por puro reflexo e quando olhei, era ela! Sorrindo pra mim, pediu desculpas e eu segurando na mão dela, fiquei sem ação, uma amiga dela chamou e começou a puxa-la e ela foi indo segurando na minha mão e olhando para mim, subiu novamente no mezanino. Fiquei ali parada que nem uma “anta”. Comecei a pensar: ir até ela lá em cima? Esperar ela voltar? Será que eu tinha alguma chance de conhece-la? E meu amigo me puxando pra cima da outra menina, mas esta tal menina estava totalmente fora de questão para mim, eu queria a outra, a dos cachinhos...rsss.

Então finalmente ela voltou para a pista e eu decidi ir falar com ela, tomei muita coragem, demorou um pouco, ela me olhava, eu a olhava e minhas pernas não obedeciam... foi cômico. Até que finalmente fui indo em sua direção, um outro amigo me chamou e eu disse que não dava, ele estranhou a minha atitude ficou ali parado só olhando, fui andando em direção a ela e pensando: Não fala, vc vem sempre aqui! Não fala, vc vem sempre aqui!
Cheguei finalmente e perguntei se ela queria uma bebida, perguntei seu nome e começamos a conversar, ela tb era muito tímida, não consegui conversar muito, então a chamei para dançar e acabou rolando.
O resultado de tudo isso? Namoramos e no mês que vem faremos 3 anos de namoro.

Então querida amiga, crie coragem, escolha a “vítima”, veja se há uma troca de olhares e siga pra junto dela, converse, fique tranqüila que com certeza irá rolar coisas muito boas para vc!

bjs

terça-feira, 26 de maio de 2009

Se conselho fosse bom...

Olá meninas,

Essa fase do "quero contar para meus pais" realmente é muito difícil. Eu esperaria um pouco os anos passarem e vocês terem mais experiência de vida para lidar com as situações que podem vir a acontecer. Acredito que ainda é cedo para vcs enfrentarem as opiniões da família que conta muito para a vida de qualquer pessoa.
Os pais muitas vezes surpreendem, mas quase sempre a surpresa não é tão boa e inicia-se um momento de turbulência em nossas vidas, muitas vezes desnecessários.

Claro que depende do sentimento de cada uma de vcs e da necessidade de relatar sua vida íntima, mas de qualquer forma, procurem refletir antes de tomar qualquer atitude.

O meu caso foi triste no inicio, mas terminou bem, pelo menos com minha família que hoje depois de muita dor e briga me aceita e respeita. Porém, eu lutei muito com todos e briguei muito com minha mãe, fui terrível com ela também e nem tentei entender o que ela sentia, fazendo com que as coisas fossem muito mais dolorosas.

Portanto examinei seus pais o máximo possível e pensem bem num bom momento para contar a eles... Tenho uma amiga já com uns 50 anos que nunca contou, tenho também amigas de uns 25 anos que contaram e não se arrependem, enfim, temos de tudo... rss.

Boa sorte para vocês e se quiserem compartilhem suas histórias com a gente. Esse blog está sempre aberto para as histórias de vocês e eu estou disponível para ajudar.

Abraços!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

E continua...

Bom, dona Raquel, calma...foi só um pequeno suspense antes de continuar a história..rss. Respondendo a sua pergunta, sim, essa história é verdadeira.

Bem, vamos lá... continuando...
Depois de ela ter se declarado, fiquei sem ação, queria correr aquilo tudo era só coisa da minha imaginação, mas tudo havia mudado com a atitude dela e agora, ela poderia ser minha, fiquei nervosa, ansiosa, enfim, um misto de sentimentos dentro de mim. Foi então quando resolvemos mesmo com medo e sem sabe o que e como fazer, ficarmos juntas. Sem pensar no que isso implicaria, só pensávamos em viver felizes aquele sentimento tão forte que estava rolando.
E vivemos, namoramos durante mais ou menos um mês, foi então que sentimos a necessidade de dividir isso com nossas famílias. A mãe dela já ficou sabendo logo que decidimos ficar juntas e deu apoio, apesar de ter medo por nós, ela sempre dizia isso, que sentia medo, mas nós nem pensávamos no pq desse medo todo, pois tudo estava tão bem, tudo era tão lindo.
Decidimos então contar para a minha família, ela adorava a minha mãe, tinha ela como tia, assim como eu tinha a mãe dela e pensamos que seria fantástico e que todos iriam adorar a novidade. Mas, não foi bem assim que as coisas aconteceram, estávamos vivendo uma ilusão.
Contei para a minha mãe, que imediatamente se virou contra mim, dizendo que eu estava doente e que ela nunca iria aceitar aquela situação.

Criou o maior reboliço em nossas vidas, mas mesmo assim eu estava firme na minha decisão. Tinha certeza que era com ela que eu queria ficar e sabia o que eu estava sentindo, sabia que eu não estava doente. Porém para minha surpresa, nosso amor só suportou mais alguns poucos meses às atitudes de minha mãe, ela se decepcionou de mais com minha mãe e decidiu que era melhor nos separarmos.
O meu mundo, naquele momento caiu, foi como se me tirassem tudo que eu tinha de bom, eu não tinha mais vontade de fazer nada, minha mãe me via naquela situação, mas nada fazia nem conversava comigo, era como se eu tivesse que passar por aquele momento, como se aquilo fosse um castigo e ela acreditava que estava certo.

Depois da separação, fui à terapeuta que minha mãe me mandou, chegando lá, eu só fazia chorar e ouvi da terapeuta que eu não tinha problema nenhum, que quem deveria fazer a terapia seria a minha mãe, mas “quem era eu para dizer isso para a minha mãe?”. Voltei para casa e segui minha vida sem ela, durante 7 anos da minha vida, passei conhecendo outras pessoas, vivendo outros relacionamentos, mas sempre me lembrando desse e ainda tendo esperanças em revivê-lo.

Hoje, passados tantos anos, conto essa história na esperança de que coisas assim não se repitam, foi muito sofrimento que não deu em nada. Minha mãe me aceita e respeita, mas eu nunca pude viver essa história.

Gostaria que as mães, pais irmãos... Enfim, nossas famílias entendessem que quem vive os relacionamentos somos nós e não eles. Sei que deve ser difícil para eles, pois criam expectativas em relação a nossas vidas, mas se não formos felizes eles serão também?

domingo, 17 de maio de 2009

Meu primeiro amor!

Dentro de um colégio de freiras, duas meninas se apaixonaram e iniciaram um relacionamento escondido até que seus pais descobriram e resolveram dar um basta naquela situação. Separaram as duas, uma saiu da cidade e a outra continuou por lá, porém, mesmo longe o amor delas não acabou. Continuaram vivendo suas vidas uma longe da outra, mas sempre acompanhando o que se passava na vida da outra. A que ficou na cidade, se casou, aconselhada pela família e em seguida a que foi embora, ficou sabendo de seu casamento e se casou também. Quando uma resolvia ter um filho, a outra de seu lado também resolvia e assim foram vivendo, durante 13 anos de suas vidas, sempre quietas e aceitando aquelas condições.
Mas, como todo bom conto, resolveram se separar e juntar-se novamente na cidade de São Paulo. Depois de 13 anos, o amor persistia e elas resolveram lutar para que desse certo. Separaram de seus maridos, e se juntaram com todos os filhos (somavam 5), vieram para São Paulo, sem nada, só com o amor e a vontade de ficar juntas e felizes.

O inicio foi duro, a luta era diária, sem emprego e sem ter onde morar, foram pedir ajuda para uma amiga de colégio, esta amiga estava casada, tinha duas filhas pequenas e morava em uma casa grande, que foi onde as duas conseguiram encontrar apoio para se erguerem na vida. Conquistaram seus lugares no mundo, trabalhando juntas em uma pequena escola que fundaram, compraram uma casa finalmente ficaram juntas e principalmente felizes.

Uma dessas filhas da amiga de colégio era eu, que cresci sem saber de nada que estava acontecendo ao meu redor. Fiquei amiga dos filhos dessas amigas de minha mãe e as tratava e trato, como tias.
Os anos foram passando e nos meus 18 anos, já tendo vivido algumas paixonites por meninas, me vi atraída por uma das filhas de minhas tias. Ela tinha apenas 13 anos, sei que não é aconselhável, mas na época não me parecia um problema a diferença de idade, o que para mim era um problema, era o fato de estar apaixonada pela minha “prima”.

Éramos muito amigas nessa época, ela dormia na minha casa e conversávamos muito, durante o dia e também durante a noite. Até que um dia, dei uma festa a fantasia em minha casa, ela estava linda veio vestida de cigana e eu...bom, fiquei um pouco bêbada..rs.
No final da festa, conversando com um amigo meu, descobri que ele também se sentia atraído por ela, como eu estava bêbada confessei gostar dela para ele, que deu risada e disse que então deveríamos tentar e ver qual dos dois ela escolheria. Mas, eu decidi que ele deveria ficar com ela e disse para ele que eu sairia do caminho e ajudaria ele a conquista-la. Foi então, que comecei a combinar saídas com os dois, mas o plano, era sempre de eu marcar para eles se verem e eu saísse da situação deixando com que eles se juntassem.

Porém, meu plano não deu certo, por várias vezes meu amigo falhou, nem apareceu e ela não se mostrava nem um pouco interessada nele, resolvi desencanar e deixar as coisas acontecerem tentando afogar aquele sentimento dentro de mim.
Tive algumas brigas com ela e recebia logo depois das brigas um telefonema de minha tia, perguntando o que estava acontecendo, pq a filha dela voltava para casa tão triste, depois de se encontrar comigo, eu sempre mudava o rumo da conversa e não respondia nada para minha tia.
Até que um dia, brigamos feio e no meio da discussão, ela me pressionou e eu acabei confessando que estava apaixonada por ela, logo após eu dizer isso, ela ficou em estado de choque e foi neste momento que eu senti que deveria ir embora, sai correndo sem olhar para trás e enquanto corria prometi a mim mesma que não iria mais na casa de minhas tias, quando ela estivesse lá, decidi me afastar, pois o sentimento só crescia, ao invés de desaparecer e agora que ela sabia, nunca mais seria como antes, ela me odiaria (dramática eu não?!).

Porém, novamente meu plano foi por “água a baixo”, minha tia me ligou, pedindo que eu fosse na casa dela arrumar a antena da tv e comer alguma coisa por lá, enfim, passar a tarde na casa da tia, nada demais... eu neguei, disse que não dava, tentei inventar desculpas, mas minha tia fez questão de minha visita e eu não tive saída, minha tia foi me buscar em casa e chegando na casa dela, vi que não havia ninguém, fiquei aliviada e relaxei por alguns instantes.
Minha tia então me pediu que eu fosse arrumar a tv no quarto de hospedes e lá fui eu, mas quando entrei no quarto, ela estava lá, me senti caindo numa armadilha, minha tia então fechou a porta e ficamos ali, uma olhando para a outra e eu sem saber o que fazer, só sabia que queria sair correndo de lá, ela se aproximou e começou a me questionar pq eu estava distante, pq depois de tudo que confessei sai correndo e a deixei ali, sem saber o que fazer, ela disse então que também estava apaixonada por mim e que não entendia o que estava acontecendo, mas que sabia que não poderia viver separada de mim.

Foi assim que tudo começou...continua no próximo post. Acompanhe!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Primeira festa da ILlha!

A festa foi um sucesso!

Contamos com um DJ alucinando com muita música boa, a mpb na parte de cima do bar não poderia faltar, para trazer às meninas um espaço para relaxar e curtir boa musica.

Conhecemos muita gente e nós surpreendemos com algumas “fãs” o que foi maravilhoso para a equipe toda!

O site também estava lá, disponível no bar para quem quisesse conhecer ou mesmo rever e foi gratificante o entusiasmo de todas as meninas e também dos meninos.

Distribuímos nossos DVDs e eu fui na bolachinha de chopp, apesar de que algumas meninas ficaram sem, mas na próxima com certeza levarão para casa uma lembrança de nossa festa.

Em nome da equipe toda, gostaria de agradecer a vocês meninas que já fazem parte da ILlha, pelo carinho e também as meninas que chegaram agora, enfim todas as meninas que estão curtindo e fazendo com que nossa ilha na internet cresça, este é nosso objetivo e aqui é o nosso espaço!

Acompanhe e não perca as festas da ILlha pq esta foi apenas a primeira!

Abraços

Sapinha

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sucesso e espaço aberto!

Olá meninas, por conta do sucesso do post "Como tudo Começou", estamos disponibilizando o espaço da Sapa para quem quiser escrever sua história, ou a história de outra pessoa desde que devidamente aprovada à sua divulgação, podendo se identificar ou não, fica a critério de vcs meninas, ok?
Nós da ILlha apenas vamos editar o texto sem mexer no jeito que a escritora escreve e obviamente ocorrerá uma pequena aprovação.

Por tanto quem quiser envie emails para: sapa@aillha.com, com assunto "QUERO POSTAR MINHA HISTÒRIA".

Compartilhe com a gente a sua história!

Abraços
Equipe A ILlha.com

sexta-feira, 27 de março de 2009

Como tudo Começou

A história a seguir foi escrita por uma amiga da ILlha e enviada para nós com muito carinho...leiam com atenção e se quiserem participar enviem suas histórias.
O blog da Sapa também é feito por vc!


Como tudo começou... há 5 anos atrás...

Hoje tenho 28 anos, irei completar 29 em maio... mas me casei com *Fabio assim que completei 22 anos, ele com 25, éramos evangélicos da *igreja Batista, onde nossas famílias congregávamos. Namorava com ele há 2 anos quando decidimos nos casar!
Eu era feliz e o amava... pois vivíamos bem, dois jovens apaixonados... ele já era formado em Economia e eu estudante de administração, comecei a prestar serviço em uma faculdade aqui da cidade, onde adorei trabalhar... na primeira semana de trabalho conheci de vista uma garota tímida e sorridente chamada * Fabiana. Nunca tinha me interessando por mulheres antes, ou nenhuma tinha despertado em mim nenhuma admiração, só que quando coloquei os olhos nela, achei linda e encantadora!!! Fomos para setores diferentes, só que sempre nos batíamos pelos corredores... e eu continuava a achando muito simpática e bela. Passou 1 semana, na segunda não a encontrei mais, quando perguntei a uma garota por ela, a mesma me disse que ela não tinha ido mais devido a faculdade, pois estava atrapalhando os horários. Fique um pouco triste, pois nunca mais iria ver aquele doce sorriso educado me dizendo Oi.
Passaram 3 meses, fui contratada pela faculdade, e continuava casada e feliz... passaram mais 4 meses, quando completei 2 anos de casada. Meu marido recebeu a proposta de crescimento profissional e junto com ela a mudança de estado, iríamos nos mudar para * Paraíba!!!
Quando ele me contou, fiquei sem chão, pois adorava meu trabalho, meus amigos, minha família próxima, meus estudos, teria que começar toda uma vida... só que o apoiei com toda coragem que não tinha, pois íamos mudar de vida!!
No dia seguinte comecei a resolver as coisas, pedi demissão, só que tinha que cumpri o aviso prévio trabalhado (foi a minha sorte!!!) e trancar a faculdade. Ele se mudou primeiro para resolver sobre casa, carro, novo trabalho e eu fiquei mais 1 mês, para treinar alguém a ficar no meu lugar e acabar o semestre na faculdade.
Foi quando estava no meu setor de costas e senti de leve uma mão nos meus ombros a me tocar, quando eu viro... adivinha quem era??? Rsrsrs isso mesmo... o doce sorriso!!!
Fiquei atônica, sem ar... e disse:
Eu: ta fazendo o que aqui???
Ela: calmamente falou, irei trabalhar aqui de novo...
Eu: ai meu Deus agora que vou sair...
Ela: pq vai sair??
E contei a ela sobre a mudança.
Ela disse que pena, nos falamos tão pouco há 6 meses atrás, mas como ficará ainda 1 mês, iremos nos conhecer melhor.
Fui para casa pensando nela e sem saber o que estava sentindo, uma confusão imensa, pois nunca tinha sentido isso por ninguém, principalmente por uma mulher!!!
No outro dia quando chego em meu setor, quem está lá? Ela mesma... eu perguntei:
- Está perdida?
- Não, vou ficar aqui!
- Aqui???
- Sim, você vai me treinar, pois ficarei em seu lugar!!!
- Eu disse, ai meu Deus... e sorri animadamente!!
E assim... começou uma linda amizade, cheia de carinho e sentimentos novos, ela tinha apenas 19 anos e eu 24... nesse 1 mês, saímos muito, fomos ao cinema, ao parque, em lugares maravilhosos, conversamos muito e rimos também!!! Só que não tínhamos coragem de acreditar que ali crescia um sentimento de amor verdadeiro. Eu por ser casada e evangélica e ela por nunca ter namorado com ninguém!!!
Falávamos horas a fio por telefone e mensagem via celular, conversávamos sobre tudo, menos sobre os sentimentos que estavam aflorando!!!
Quando faltava somente 1 semana para eu partir definitivamente, eu já sabia que a amava, me achava louca, desorientada, imunda entre outros adjetivos, mas para mim o que importava era a sua presença, seus olhos, seu sorriso, seu perfume que já sabia decorado!!!
Convidei a sair de novo... e tinha certeza que ela sentia o mesmo, só que não me dizia nada, nem uma dica, a única coisa que demonstrava é que queria assim como eu estar próxima!!
No penúltimo dia, a convidei a ir ao cinema, comprei uma almofada de estrela grande e um cartão, escrito lindas frases e no final eu dizia: Eu amo vc!
Antes de entrarmos no cinema, ela leu o cartão, me abraçou e agradeceu, toda vermelha e disse que sentia o mesmo, foi quando o celular dela tocou... era a mãe dela que também estava no shopping naquela tarde e pediu para nos encontrarmos com ela... fomos ao encontro, eu já tinha conhecido ela somente 1 vez, a qual ela desconfiou de cara o que estava sentindo, pq digo isso, quando ela se aproximou de nós disse que iria ao cinema também com a gente!!!!
Ficamos pasmas, *Fabiana perdeu o chão e disse:
Oxe mãe vai fazer o que no cinema?
Vou assistir ao filme com vocês, por quê? não pode???
Eu: pode sim, com prazer, para tentar contornar as coisas.
Fomos as 3 e foi super constrangedor, acho que mãe sente, também porque * Fabiana nunca saía, não tinha muita amizade, eu era mais velha.
Só que no outro dia iria partir para *Paraíba, onde já não queria mais estar, não amava mais o meu marido e não sabia o que fazer da minha vida!!!
Na mesma noite do cinema * Fabiana me ligou, chorosa pendido desculpas pela mãe, se explicando que não sabia o porquê da reação dela, eu tentei acalmá-la e disse que não tinha importância, e que mais importante era tê-la perto de mim. Ela disse que não iria no outro dia no aeroporto porque a mãe dela iria querer ir junto e eu a fiz prometer que iria assim mesmo e que não íamos deixar de nos falar um dia que fosse!!!
No outro dia no aeroporto meus familiares todos lá, alguns amigos do trabalho e ela, a mãe e o sobrinho, quando ela chegou nos abraçamos chorando muito e eu disse bem baixinho no ouvido, eu te amo!
Ela me abraçou forte e disse eu também te amo!!! Choramos mais ainda, e a mãe dela não tirava o olho da cena. Minha família não ligou muito, pois nunca desconfiaria que eu estivesse gostando de uma mulher!!!
A hora do vôo chegou e embarquei com minha sogra que ficou 15 dias lá comigo!!! Meu marido alugou um lindo apt. Cheio de mimos e luxo e eu não parava de pensar nela!!! Como prometido nos falamos todos os dias durante uns 15 dias, até que não agüentei mais, liguei para ela e pedi para entrar no MSN para conversarmos.
Ela entrou e eu me declarei para ela! Que eu a amava desde a primeira vez que tinha colocado os olhos nela, e contei tudo com detalhes, ela que estava com a cam ligada, chorava muito, e eu também!!! Eu disse que tinha coragem de me separar por ela, e queria tê-la para sempre!! Ela pediu calma e também me contou tudo que sentia!!! Nos questionamos porque nunca falamos sobre isso abertamente e descobrimos que esse sentimento novo era difícil de ser assumido!!!
Isso foi em Julho de 2004, quando chegou setembro voltei à minha cidade para vê-la no feriado prolongado, ela foi ao meu encontro na rodoviária, e nos abraçamos cheias de saudades, ela me deu um presente lindo, um Garfield de pelúcia!!
A levei para casa de minha mãe, onde ela conheceu minha família e lá no meu quarto nos beijamos apaixonadamente, um beijo longo, macio, saboroso e ardente!!!
Só que não tínhamos coragem de assumir, voltei para *Paraíba, já não era mais a mesma, e minha sorte que meu ex-marido era muito ocupado, trabalhava muito, pouco ficava em casa, não me procurava muito para fazermos amor pelo cansaço dele.
Quando em outubro ela foi para me ver, ficamos lá 5 dias deliciosos e apaixonantes!!! No dia de sua volta, sofremos muito, como todas as partidas!!!
No feriado de novembro voltei de novo à minha cidade, e ficamos novamente grudadas, só que dessa vez, no segundo dia que eu estava na casa de minha mãe, minha tia (que me criou juntamente com minha vó que chamo de mãe) me chamou no quarto e já disse que sabia de tudo!!!
Eu neguei e disse que era mentira, foi horrível!!! Choramos muito e ela disse que ele tinha descoberto e queria conversar comigo. Eu liguei para ele, e ele disse que me perdoava que eu estava assim por causa da mudança de vida, e que ele iria suprir tudo. Ah, ele abriu minha caixa de e-mail e leus os e-mails que trocávamos!
Conversei com ela e terminando... ficamos 10 dias sem nos falar, eu fiquei magra e meio depressiva, quando não agüentei mais, liguei para ela chorando muito. Ela me falou que estava esperando o meu tempo e que estava sofrendo muito que me queria e que iria me esperar para sempre e o tempo que fosse necessário!! Eu disse que queria muito me separar só que não tinha coragem, pois estava totalmente dependente dele financeiramente. Ela continuou a dizer que me amava e que esperaria o meu tempo!
Quando chegou o carnaval voltei e dei um jeito de nos encontrarmos, pois meu marido estava pegando em meu pé e em todos os passos que eu dava.
Quando voltei a noite, deixei meu celular num canto e esqueci dele, ele leu todas as mensagens e ligações. No outro dia pela manhã ele disse que voltaríamos para Paraíba, eu não sabia o porquê e questionei, pois não queria voltar, ele mais uma vez descobriu tudo!! E continuou a dizer que não iria permiti isso, que me amava e não iria me perder para uma garota!!
Voltei com ele mais uma vez, arrasada, triste e amargurada, ele sabia que não o amava mais e ainda insistia... depois de + ou – 15 dias, eu estava magra, triste, horrível, liguei para ela e disse que eu iria voltar, se ela estava disposta a assumir nossa relação, ela disse que estava me esperando e enfrentaria o que fosse!!! Pronto, era a força que eu precisava... quando ele chegou do trabalho abri o jogo com ele e contei tudo, que eu a amava, não queria mais ninguém, pedi desculpa por ter frustrado a vida dele, mas era melhor assim do que viver com alguém que não amamos mais. Ele sofreu muito, por algum tempo me senti responsável pela felicidade dele. Então em 03 de março de 2005 voltei definitivamente separada, meus tios foram me buscar na rodoviária eu já sem aliança os abracei e disse, voltei à nova vida!
Assim que cheguei em casa, chamei minha tia no mesmo quarto onde conversamos a primeira vez e disse a ela que eu estava voltando para assumir a minha vida e o meu amor por ela, mais uma vez ela chorou, e disse que isso era coisa do demônio e varias bobagens que o preconceito impõe às pessoas!!
No começo foi difícil, recomecei do zero, não quis nada, nadinha do casamento, móveis, pensão, carro, nada!!! Deixei tudo para ele. Voltei a morar em cima da casa de minha mãe, onde eu morava com ele. Depois de 15 dias consegui um emprego de recepcionista numa clinica que uma amiga conseguiu, estava feliz e realizada por estar lutando pelo amor da minha vida!!!
Ela me ajudou com algumas dívidas, me apoiou em tudo, e também assumiu para a família! De 7 irmãos só a mãe não aceitou! Lá em casa ninguém aceitava. Conversei com minha bisavó de 93 anos (q não sabe devido à idade) para me ajudar a pagar a faculdade...
Voltei a estudar, mudei de trabalho, e comecei a crescer profissionalmente, ela se formou e continuávamos a nos amar ainda mais!
Um dia tive a coragem de ir à casa da mãe dele e das irmãs e conversei com elas o motivo da separação, elas me criticaram e me falaram coisas horríveis, mais fiz isso por uma questão de dignidade, não queria que as pessoas soubessem das coisas equivocadas.
Sai da congregação, apesar de continuar crendo em muitas coisas, pois sei que Deus me ajudou muito em todo o processo.
Comecei a perceber que o amor entre duas mulheres é belo, transparente, simples, puro e mágico! Fazer amor com a mulher que amamos não tem preço!! O toque, o olhos, o beijo, o carinho, nenhum homem pode proporcionar!! Cuidamos uma da outra como se fossemos nós mesmos! Os elogios, carinhos, sexo são incomparáveis!! Temos cumplicidade, fidelidade, e muito amor!
Depois de 2 anos assumidas, consegui conquistar a mãe dela, a qual hoje me considera como filha! Já a minha família continua sem aceitar, mas já me respeitam bastante, não se opõe mais às minhas fotos na minha casa, às ligações, já falo abertamente o nome dela entre eles. Minhas amigas de infância todas sabem, apesar de não aparentar por ser muito feminina não escondo a minha opção sexual, nem ela.
Hoje depois de 4 anos, temos a certeza que tudo valeu a pena! Todas as lágrimas, despedidas, sofrimento. O que um dia ela me disse foi verdade: Ela me esperou o tempo que foi preciso!!!
Hoje somos formadas, temos um bom trabalho, somos felizes como a primeira vez! A mãe dela comprou um apartamento em um prédio aqui no centro da cidade, e acabamos alugando um apt no mesmo prédio no 1º andar. No ano passado em maio no dia do meu aniversário fizemos um chá de casa nova, e temos 10 meses que estamos morando juntas!!! Ainda fico dividida entre as 2 casas, mas ela compreende perfeitamente! Não deixo de suprir meu papel de esposa dedicada, mas ela sabe que para minha família é difícil.
Então meninas esse é meu conto de fadas!!! Sou apaixonada pela minha querida! Ela hoje representa 100% de tudo que faço! Nos amamos incondicionalmente! Poucos brigamos, pq descobrimos que não vale a pena! Aprendi muito com ela, apesar de nunca ter tido relacionamento algum! Hoje ela tem 24 aninhos e é muito madura, pois sabe me conduzir muito bem! É mais tímida e calada, observadora e sensata. Eu sou mais elétrica e falante, deu para reparar não é? Rsrsrs
Nossos planos é comprar nossa casa, nosso carinho e daqui a 5 anos adotar um lindo menino que já tem até nome: Ítalo!
Espero que essa história sirva de lição para algumas ou de inspiração!! Tenho certeza que cada tampa tem sua panela, mesmo que demore de chegar!!!
Obrigada por permitirem que eu contasse a minha história aqui!!!

Por: MFO

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

historinha! :p

Olá pessoas,
Bem, vou iniciar esse post aproveitando a pergunta da Andréa, feita no post anterior, ela esta passando por uma fase difícil diz ter sentimentos por uma menina, apesar de sempre ter ficado com meninos, sendo assim me lembrei de uma historinha, que vivi há anos atrás, quando era pelo visto, pouco mais nova do que a Andréa.

Tudo começou exatamente assim, olhando aqui e ali, uma menina ou outra, mas sempre procurando um namorado para "repor" meus sentimentos, foi então que conheci uma amiga. Naquela época, eu era muito tímida e me vestia, digamos como um moleque...rss, foi então que a conheci, num "bailinho" (as festas na casa de amigos, chamavam assim). Ela ao me conhecer ficou surpresa e eu naquele momento não entendi o pq, simplesmente percebi sua surpresa e fiquei na minha. Passado algum tempo, ficamos amigas e ela mesma me contou, que naquele dia, ficou pasma ao descobrir que eu era uma menina...é pessoal, eu parecia mesmo um moleque..rss. Com o tempo ela tb me contou que algumas meninas da sala dela, eram "apaixonadas" por mim (coisa de colégio, de menina que paga pau para menino mais velho), no caso eu era uma menina, então foi cômico.
O problema é que acabei eu me apaixonando por ela, ficamos muito próximas e a cada momento eu me sentia mais apaixonada, e paixão de adolescente é foda, pega forte mesmo, parece que vc vai ter um troço. Ficamos em situações muito complicadas, uma vez dormimos juntas e passei a noite acordada pq ela não queria que eu saísse de perto dela, mas eu tb não conseguia dormir em paz grudada nela, sem poder fazer nada e principalmente, sem entender o que estava acontecendo.
Foi então que eu resolvi me abrir, como eu não tinha coragem pra nada, resolvi escrever uma carta, contando a ela sobre meus sentimentos, mas td era muito confuso dentro de mim...bem, escrevi, entreguei a carta e pedi para que ela lesse quando chegasse em casa, assim eu teria um tempo para ver a reação dela e pensar no que eu poderia fazer, caso essa reação fosse negativa.
Fui para casa e no dia seguinte, lá estava ela no colégio, me esperando como todos os dias na saída do intervalo, achei que ela estava com uma cara muito estranha, morrendo de medo, fui a seu encontro, ela já deveria ter lido a carta e eu não sabia onde me enfiar, chegando para falar com ela, ela me perguntou se o que eu havia escrito era de fato verdade, eu tremia...e num surto louco, resolvi dizer que era uma mentira, inventei que havia feito uma aposta com uma amiga, falei que tudo não passava de uma brincadeira. Nesta hora, ela saiu correndo e não falou mais nada comigo o dia inteiro, simplesmente sumiu e foi ai que eu comecei a me sentir um "monstro", a partir daquele dia, todas as vezes que nos víamos, ela corria de mim, como se eu tivesse alguma doença contagiosa. Um dia encontrei com ela chegando no colégio, ela estava dentro do carro com a mãe, eu já estava cansada de tentar falar com ela, então, simplesmente fingi que não a vi, continuei andando, mas a mãe dela me chamou, fui até o carro, ela ficou quieta do lado da mãe e eu tremendo novamente, passou pela minha cabeça até que a mãe dela saberia de tudo, mas a mãe dela só queria saber pq eu havia sumido, pq nunca mais tinha ido na casa dela, eu não sabia o que responder...olhei para a menina e de repente, ela saiu do carro e foi correndo para dentro da escola, fugindo novamente de mim, mas desta vez, na frente da mãe dela, fiquei paralisada e a mãe dela não entendeu nada.
Passou um bom tempo e eu não a vi mais na escola, fiquei sabendo que ela tinha mudado de escola, então comecei a tentar esquecer toda essa história.
Dois anos depois (aproximadamente), recebi uma ligação dela, fiquei surpresa, ela queria me encontrar, conversar comigo, mas acabamos só conseguindo nos encontrar depois de 4 anos (tb aproximadamente..rss), ela me pediu desculpas, disse que era muito infantil e que não deveria ter fugido de mim na época, que deveríamos ter conversado, mas eu já estava vivendo outras coisas, sendo assim, simplesmente concordei e ficamos por isso mesmo.

Então querida Andréa pense bem no que vc esta sentindo, obviamente hoje em dia, as coisas são mais claras, as pessoas mais resolvidas, vc não deve passar por todo esse drama e quem sabe, nem é essa a sua praia, mas se for, não deixe passar a oportunidade!

Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

previsão do tempo para sua balada!

Oi pessoal,

Bem, antes de começar as historinhas, como eu ando meio sem assunto...lá vai um selinho da hora...onde vcs poderão marcar um bom dia para a baladinha!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Segunda vez!

O título desta postagem é para não desmerecer a segunda vez...afinal a segunda tb é inesquecível, principalmente quando se tem uma receptividade tão grande na primeira vez..rsss.

Bem, esclarecendo as dúvidas que surgiram, sim sou a Sapa da ILlha e não uma anônima e eu que assino as postagens desse blog. Por tanto sintam-se a vontade e perguntem a valer.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Primeira vez...

É como dizem: a primeira vez a gente nunca esquece...

Este é o meu primeiro post.
Me apresentando: sou a Sapa da ILlha.
A ILlha nada mais é do que um cantinho na internet para nós, mulheres que gostamos de mulheres, nos expressarmos e curtir a valer com filmes, shows, baladas e muita notícia quentinha sobre nosso "mundo". Falo em "mundo", pois infelizmente ainda temos que nos esconder, e a ILlha nasceu para ser mais um espaço desse nosso "mundo", tentando colaborar para o crescimento dele.
Falando um pouco de mim: sou uma sapinha vivida com muita história para contar. Criei esse blog e entrei para a ILlha com intuito de dividir meus contos com vcs e, também, ler o de vcs. Enfim, um canal aberto para vc, que faz parte da ILlha ou só está de passagem, se comunicar e abalar a rede!

Aguardo histórias e, enquanto elas não vêm, vou contando as minhas.
Acompanhe e participe, afinal vc, sendo ou não da ILlha, será sempre muito bem vinda(o)!