segunda-feira, 25 de maio de 2009

E continua...

Bom, dona Raquel, calma...foi só um pequeno suspense antes de continuar a história..rss. Respondendo a sua pergunta, sim, essa história é verdadeira.

Bem, vamos lá... continuando...
Depois de ela ter se declarado, fiquei sem ação, queria correr aquilo tudo era só coisa da minha imaginação, mas tudo havia mudado com a atitude dela e agora, ela poderia ser minha, fiquei nervosa, ansiosa, enfim, um misto de sentimentos dentro de mim. Foi então quando resolvemos mesmo com medo e sem sabe o que e como fazer, ficarmos juntas. Sem pensar no que isso implicaria, só pensávamos em viver felizes aquele sentimento tão forte que estava rolando.
E vivemos, namoramos durante mais ou menos um mês, foi então que sentimos a necessidade de dividir isso com nossas famílias. A mãe dela já ficou sabendo logo que decidimos ficar juntas e deu apoio, apesar de ter medo por nós, ela sempre dizia isso, que sentia medo, mas nós nem pensávamos no pq desse medo todo, pois tudo estava tão bem, tudo era tão lindo.
Decidimos então contar para a minha família, ela adorava a minha mãe, tinha ela como tia, assim como eu tinha a mãe dela e pensamos que seria fantástico e que todos iriam adorar a novidade. Mas, não foi bem assim que as coisas aconteceram, estávamos vivendo uma ilusão.
Contei para a minha mãe, que imediatamente se virou contra mim, dizendo que eu estava doente e que ela nunca iria aceitar aquela situação.

Criou o maior reboliço em nossas vidas, mas mesmo assim eu estava firme na minha decisão. Tinha certeza que era com ela que eu queria ficar e sabia o que eu estava sentindo, sabia que eu não estava doente. Porém para minha surpresa, nosso amor só suportou mais alguns poucos meses às atitudes de minha mãe, ela se decepcionou de mais com minha mãe e decidiu que era melhor nos separarmos.
O meu mundo, naquele momento caiu, foi como se me tirassem tudo que eu tinha de bom, eu não tinha mais vontade de fazer nada, minha mãe me via naquela situação, mas nada fazia nem conversava comigo, era como se eu tivesse que passar por aquele momento, como se aquilo fosse um castigo e ela acreditava que estava certo.

Depois da separação, fui à terapeuta que minha mãe me mandou, chegando lá, eu só fazia chorar e ouvi da terapeuta que eu não tinha problema nenhum, que quem deveria fazer a terapia seria a minha mãe, mas “quem era eu para dizer isso para a minha mãe?”. Voltei para casa e segui minha vida sem ela, durante 7 anos da minha vida, passei conhecendo outras pessoas, vivendo outros relacionamentos, mas sempre me lembrando desse e ainda tendo esperanças em revivê-lo.

Hoje, passados tantos anos, conto essa história na esperança de que coisas assim não se repitam, foi muito sofrimento que não deu em nada. Minha mãe me aceita e respeita, mas eu nunca pude viver essa história.

Gostaria que as mães, pais irmãos... Enfim, nossas famílias entendessem que quem vive os relacionamentos somos nós e não eles. Sei que deve ser difícil para eles, pois criam expectativas em relação a nossas vidas, mas se não formos felizes eles serão também?

3 comentários:

  1. Nossa q pena q acabou,mas e eu q não tenho coragem de falar pros meus pais q sou lésbica e gosto de meninas.Queria poder contar e eles aceitarem numa boa.bjss

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  2. Pena q acabou!Eu tenho 14 anos e tbm gostaria muito de contar q gosto de fikar com meninas pros meus pais e eles aceitar numa boa.Minha mãe já é mais tranquila acho q aceitaria numa boa mais meu pai e meu irmão já naum iriam aceitar meu irmão tem muito preconceito e tbm minha família toda é evangelica e acha q isso pecadO...

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  3. Se pensam tanto na nossa felicidade pq temos de passar por tudo isso? =/

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